Destruição Criativa

Por Italo, 31/03/2021, 11:29

A Saga do Excel, até quando?

 

 

Segundo Carlos Piazza “Somos máquinas ruins, estamos perdidos no meio das fórmulas de excel, nos tornamos máquinas obsoletas tentando disputar performance com as máquinas no âmbito de inteligência artificial ou outras tecnologias disponíveis...”

É uma afirmativa provocativa, mas quem nunca refletiu o tempo gasto seja nas famosas planilhas ou nos famosos power points... tentando identificar erros nas fórmulas ou tornar a apresentação mais “sexy”.

Cada vez mais falamos de transformação digital, mindset ágil, mas culturalmente estamos preparados?

Preparados para não sermos 10 x mais rápidos no excel, e sim usarmos nosso potencial criativo, nosso potencial de argumentação e visão sistêmica para aportar valor de forma substancial...

Qual foi a última vez que “Destruiu algo criativamente”?

 

Qual foi a última vez que “Destruiu algo criativamente”?

Essa expressão de destruição criativa é uma contribuição do economista Joseph Alois Schumpeter, considerado um dos economistas mais importantes da história, sobretudo por suas contribuições na teoria do crescimento econômico, estratégias empresarias, história econômica e democracia.

Schumpeter iniciou sua crença na defesa da economia exata, previsível e controlada, mas logo deu-se conta da economia dinâmica, ou seja, que os saltos econômicos não estavam nas melhorias incrementais, gestão administrativa ou técnica que apenas asseguravam melhoria contínua e sim em saltos inovadores, inesperados e mais disruptivos.

Sendo assim, na sua teoria do desenvolvimento, ele nos apresenta: o empresário inovador, ou seja, é o agente de transformações fazendo combinações de fatores, como: Produto, Processo, Pessoas e encontrando novas formas de atender demandas latentes. As combinações inovadoras poderiam ser as seguintes:

* Lançamento de um novo Produto/Bem/Serviço;

* Redesenho de novo método de trabalho/produção, baseado numa descoberta cientificamente inovadora;

* Expandir para um novo mercado, novos canais, publicos;

* Conquista de uma nova fonte de matérias-primas

empreendedor, independentemente do porte da empresa em que atua, é o agente da inovação e da destruição criativa, é a  força propulsora não só do capitalismo como do progresso material.

As crises demonstram bons empreendedores, cuja capacidade de reinventar-se e adaptar-se é maior que a média. Quase todos os negócios, sucumbem em dado momento e está na capacidade de recriar cenários, estabelecer parcerias e incentivar a criatividade e execução que irá diferenciar as empresas. Afinal... mesmo em crises o dinheiro está circulando no mercado, porém, ele muda de bolso, e cabe ao empreendedor pensar em formas de atraí-lo.

O quão empreendedor tem sido na sua carreira?

Quando iniciamos esse texto refletindo a saga do excel e das apresentações é justamente para refletirmos o quão atuante estamos no papel de destruição criativa.

Quais foram os últimos processos destruídos por você nesse último ano? Quais insights criativos conseguiu implementar na sua organização? Há processos e políticas de décadas, que já não refletem a velocidade de respostas da empresa, mas insistimos em mantê-los.

A pandemia acelerou a necessidade da transformação digital, abriu portas para novos investimentos em tecnologia e trouxe a tona esse senso de urgência da sobrevivência e de ser um negócio relevante.

Contudo, em termos práticos, em uma reflexão individual, o quanto temos sido um profissional relevante? O quanto se tornou mais inovativo e propositivo nesse último ano? O quanto aportou com conexões e parcerias? Ou faz parte da grande massa que passa estar conectado o dia todo em uma intensa agenda de reuniões, excel e apresentações...

Esse foi um dos temas debatidos na Confraria de Desenvolvimento, grupo de executivos que ambiciona catalisar conexões e exponencializar resultados.

 

A Confraria do Desenvolvimento, promovida pelo Instituto Connect (hiperlink: https://institutoconnect.org.br/), é um espaço para conexão de executivos de vários segmentos, estados e países, onde é possível evoluir cocriando trilhas de aprendizagens e caminhando em uma jornada de networking, experiências e responsabilidade social.